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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Tomar remédio numa boa

Quem tem filhos sabe que as crianças estão sempre com muita energia. Faça chuva ou faça sol, elas adoram brincar por aí, explorando os ambientes com os amigos, seja dentro de casa ou fora dela. Com tanta disposição, basta um descuido para que se machuquem ou fiquem doentes após as brincadeiras. Nesse momento, muitos pais se veem diante de um dilema: como fazer o filho tomar remédio numa boa?

De acordo com o otorrinolaringologista Leonardo Sá, Coordenador do Setor de Rinossinusologia do Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE - UERJ), isso é possível. Além do que, não administrar bem esse momento pode gerar traumas maiores no futuro: “A briga, os gritos e a imposição da vontade dos pais pela força não são opções eficazes em longo prazo, além de acabar com a confiança na relação pai e filho”.

Sabia que existem técnicas para minimizar o desconforto de ambas as partes? Cabe aos pais escolher a que se adequa melhor à personalidade da criança. Se você enfrenta uma guerra toda vez que precisa dar algum remédio para seu filhote, preste atenção nas dicas que separamos para você:

• Conversa - explique ao seu filho o que está acontecendo com ele e a importância do remédio para que ele se sinta melhor e não volte a ter os sintomas. Esse método funciona bem com crianças acima dos dois anos.
• Brincadeiras - para os menores de dois anos, essa é a técnica mais indicada. Solte sua imaginação e criatividade! Caso o remédio possa ser manuseado com seringas, o Dr. Leonardo dá a seguinte dica: “os pais podem colocar duas seringas, uma contendo o medicamento e outra com suco. Criar uma competição de quem toma mais rápido pode ser uma saída”.
• Dê o copinho/seringa com o remédio na mão do pequeno e incentive-o a tomar por conta própria, reforçando a ideia de que ele já é grandinho e pode se cuidar. As crianças gostam de desafios e de se sentir valorizadas por seus feitos cotidianos.
• Misturinhas: se o seu filho é daqueles que tem aversão a qualquer medicamento e a técnica da conversa ou brincadeira não funciona, o jeito é misturar o remédio com uma pequena parte de suco ou leite e não falar que está fazendo isso. Se o problema for apenas com o gosto, não há mal em informar o conteúdo do que está sendo oferecido.
• Não compare os remédios a balinhas ou doces. Em longo prazo, isso pode incentivar o uso descontrolado de medicamentos pelos pequenos pacientes.

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