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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Alimentação saudável desde pequenos

Oferecer uma alimentação adequada na infância promove a energia que os pequenos precisam para crescer e se desenvolver de maneira apropriada. Mais precisamente do nascimento até os cinco anos de idade aumentam as necessidades do corpo das crianças para certos nutrientes, especialmente aqueles fundamentais para o desenvolvimento do cérebro. Chegando à adolescência (que se estende dos 12 aos 19 anos), ocorre um aumento das necessidades proteicas e calóricas, de cálcio, ferro, zinco e vitaminas.
De acordo com a nutricionista Priscilla Almeida Ledesma, o ácido retinoico (forma ativa da vitamina A), cálcio, ácido fólico, ferro, zinco e alguns ácidos graxos e gorduras poliinsaturadas são nutrientes encontrados em alguns alimentos, que devem ser regularmente oferecidos na infância. Vamos conhecer alguns deles e suas propriedades para elaborar cardápios bem bacanas para os filhotes?
• Leite, gema de ovo, frutas e legumes de cor laranja escuro (cenoura, abóbora, mamão e outros), além de verduras e folhosos são ricos em vitamina A;
• Leite, queijo, iogurte, verduras verdes escuras e sardinha são ricos em cálcio e vitamina D;
• Leguminosas, como feijão, soja, lentilha, ervilha, grão-de-bico, cereais integrais e sementes oleaginosas, como nozes e castanhas são ricos em ácido fólico;
• Carnes, leguminosas, vegetais, ovos e sementes oleaginosas são ricos em ferro;
• Frutos do mar (não oferecer este tipo de alimento antes dos três anos de idade, pelo alto grau de alergenicidade que eles possuem), fígado e carnes são ricos em zinco.
#ficaadica
10 conselhos da Sociedade Brasileira de Pediatria para estimular a boa alimentação de crianças e adolescentes

1. Cuidado com a proibição de alimentos – Proibir o consumo de alimentos com elevado conteúdo calórico (industrializados) pode limitar a adesão à dieta. A melhor maneira de controlar a ingestão desses alimentos é determinar a porção a ser servida/ingerida.
2. Estabeleça e organize os horários das refeições e dos lanches - Recomendam-se cinco ou seis refeições diárias com um intervalo de três horas entre elas. Lembre-se que restringir o número de refeições provoca uma ingestão exagerada de alimentos depois de longos períodos de jejum.
3. Oriente a criança e a família a realizarem a refeição num tempo adequado - Grande parte dos indivíduos obesos come rápido demais e mastiga insuficientemente os alimentos, o que pode interferir no mecanismo da saciedade e fazer com que a pessoa acabe comendo além de suas necessidades.
4. Incentive as refeições a serem feitas em local tranquilo, sem a interferência de televisão, videogame ou computador.
5. Nas refeições ofereça um copo de suco, no máximo - O controle da ingestão de sucos e refrigerantes deve ser gradual. É comum a criança utilizar os líquidos para deglutir rapidamente os alimentos, mastigando-os, dessa forma, muito pouco.
6. Sanduíches são permitidos, desde que preparados com alimentos com baixo teor de gordura e sódio.
7. Diminua a quantidade de alimentos gordurosos e de frituras.
8. Incentive a criança e o adolescente a elevar o consumo de frutas, verduras e legumes - Comece com preparações interessantes, que sejam consumidas por toda a família, despertando o paladar para novos sabores, texturas e sensações.
9. Combata o sedentarismo - Incentive brincadeiras ao ar livre, caminhadas, andar de bicicleta. No dia-a-dia, limite o tempo gasto diante da TV, do videogame e do computador.
10. Incentive a ingestão de água.

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