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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Brinquedo é brinquedo!



Normalmente, se um dos pais sai para escolher um presente para a filha, pensa logo em uma boneca ou uma casinha. E para os meninos? Carrinhos, pecinhas para construir ou uma fantasia de Batman, com direito a todos os apetrechos. Mas e se a menina preferir o carrinho e o menino a boneca? Será que isso ainda causa estranheza em alguém?
Sim, ainda causa. Para os mais conservadores, menina brinca “com brinquedo de menina e menino com brinquedo de menino”, mesmo que essa ideia já esteja para lá de ultrapassada. Sabe por quê? Porque, em primeiro lugar, quem acha que um determinado brinquedo é para menino ou para menina é o adulto. Isso mesmo, de acordo com Maria Angela Barbato Carneiro, professora de Pedagogia e Coordenadora do Núcleo de Cultura e Pesquisas do Brincar da PUC – SP, para uma menina, um carrinho é apenas um carrinho e tudo o que ela quer é brincar:

- As crianças sempre brincaram e os brinquedos foram feitos para que pudessem se integrar na cultura do grupo. Até o final do século passado, havia brinquedos considerados especificamente para meninas e outros para meninos, de acordo com os papéis sociais que homens e mulheres desempenhavam na sociedade. Porém, com as transformações na contemporaneidade nas funções do homem e da mulher é preciso repensar o uso dos brinquedos.

Já faz algum tempo que a maioria das mulheres trabalha fora de casa, assumindo profissões que antes eram apenas masculinas, além de ter mais controle sobre a própria vida, algo impensável décadas atrás. Quanto aos homens, muitos passaram a assumir o controle da casa, cuidar dos filhos e cozinhar. E por conta dessa mudança no perfil homem versus mulher, na opinião de Barbato, não faz sentido separar brinquedos por gênero:

- É importante frisar a importância do “livre brincar”. Proibir significa, entre outras coisas, impedir a criança de descobrir e, acima de tudo, de refletir. A proibição também pode gerar preconceito, impedindo que experimentem papéis e os representem, na brincadeira simbólica, como uma tentativa de solucionar problemas e até mesmo fazer descobertas interessantes.

E essa representação de papéis nas brincadeiras é uma imitação das ações que as crianças presenciam no cotidiano e nada tem a ver com orientação sexual, uma das preocupações de alguns pais. “Um menino que gosta de brincar de boneca, por exemplo, o faz porque vê o pai ou um irmão mais velho cuidando de um irmão menor. Ele não está fazendo o papel de mãe, mas o de pai ou irmão que toma conta dos menores. O papel que ele está representando é masculino”, explica Maria Angela Barbato.

Diante disso, mais importante do que classificar os objetos por gênero é observar como as crianças utilizam os brinquedos e quais os papéis que desempenham durante a brincadeira. É importante que os pais não se intrometam, mas que observem primeiro e sugiram e reflitam com os filhos depois. “A criança precisa ter liberdade para escolher o seu brinquedo. Os pais devem apenas ficar atentos se o brinquedo é adequado à etapa de desenvolvimento do filho, ao espaço disponível em casa para a brincadeira, e ao preço. Há um apelo muito grande ao consumo e isso sim deve ser levado em conta pelos pais. Não brincamos somente com objetos, mas com o corpo, nas relações sociais, no contato com a natureza. O brinquedo é apenas mais um estímulo”, conclui Barbato.

Uma marca que está alinhada com a filosofia de uma escolha mais livre dos brinquedos pelas crianças é a “GoldieBlox”, cuja filosofia prega que as meninas podem ser muito mais do que “princesas”. Com verdadeiros kits de construção em mãos, as garotas têm estimulado o raciocínio lógico e as habilidades espaciais para, ao final da brincadeira, projetar o próprio brinquedo.

A fundadora da marca, Debbie Sterling, é uma engenheira que estava cansada de ouvir as pessoas dizendo que a sua profissão era para homens, e criou a “GoldieBlox” para mostrar às meninas que elas também podem se dar bem em engenharia. Boa dica, não é?

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Para curtir em São Paulo...


Para se aventurar

O Zoo Safari possui cerca de 400 animais de 42 espécies, representados por espécies de mamíferos, aves, répteis, anfíbios e  invertebrados, o Zoológico de São Paulo promove a conscientização do público sobre as diversas formas de vida sobre a Terra.
É possível conhecer os animais fazendo um passeio de jipe ou carro.




Para ler

Inaugurada em agosto de 2013, a Biblioteca Infantil Multilíngue é o primeiro espaço da América Latina com livros em diversas línguas para crianças e jovens até 19 anos. A Biblioteca foi idealizada por Duda Porto de Souza em 2009, época em que a jornalista começou a angariar doações, entre elas DVDs, revistas, gibis, itens de informática e brinquedos.




Para se divertir

Com mais de 12 anos de experiência, o Circo Vox conta com uma tenda definitiva instalada na Chácara Santo Antônio. A trupe utiliza técnicas circenses contemporâneas, como malabarismo, contorcionismo, tecido, lira, elástico, pirâmides acrobáticas, clown juntamente com a dança, teatro, canto, compondo um espetáculo que agrada a todo o tipo de público, sem se distanciar de elementos fundamentais do tradicional circo. O diferencial do grupo é que os shows não contam com a presença de animais, nem de um mestre de cerimônias.

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Para curtir no Rio...


Para observar

Quer levar seu filho para alguma atividade cultural? O espaço Oi Futuro é uma ótima escolha para o fim de semana com a sua família. Além de aprender muita coisa com as exposições, é possível se divertir com a programação das peças de teatro. O Museu possui peças antigas super interessantes como a cabine telefônica do início do século passado.

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Para se divertir

A Caixa Cultural pretende manter um diálogo permanente com as nossas raízes culturais, realizando eventos para todas as idades, como espetáculos de música, teatro, dança, exposições de artes plásticas, fotografia, instalações e artesanato.
Acesse o site do Caixa Cultural e confira a programação.

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Para explorar

Constituindo-se como um centro de popularização da ciência, que explora as diversas áreas do conhecimento por meio de linguagens variadas, a Casa da Ciência. A casa sempre possui uma programação especial para as crianças, com o intuito de instigar nos pequenos o gosto pela ciência, através do despertar de sensações, como uma exposição sobre o passado geológico da terra, onde as crianças puderam atravessar a história e vivenciar grandes momentos de transformação do planeta, além de experimentar sensações de um terremoto, tocar em rochas de bilhões de anos e acompanhar o surgimento do oxigênio.

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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Para contar no Natal


Para contar no Natal

É costume entre os norte-americanos reunir toda a família após a ceia do Natal, no dia 24 de dezembro, e contar histórias antes de ir para a cama, de preferência, relacionadas à data. Nessa hora, os presentes ainda não chegaram (o Papai Noel ainda não passou!) e toda a família, geralmente, já está de PJs (pijamas), narrando contos natalinos na sala. Apesar de não ser costume por aqui, que tal contar uma história de Natal para os filhotes antes de dormirem? Aposto que vão adorar a novidade.  Conheça algumas que selecionamos para você e boa leitura!

Uma canção de Natal - Natal é tempo de reunir a família e os amigos para celebrar e partilhar. E só mesmo um velho sovina e rabugento como Ebenezer Scrooge para não gostar dessa data tão especial. Mas quando ele recebe a visita de três espíritos natalinos dispostos a confrontá-lo com o resultado de suas ações, tudo pode mudar.
Autor: Charles Dickens
Tradução: Tatiana Belinky
Ilustração: Laura Michell
Editora: Caramelo
A partir dos oito anos

O Natal do pequeno Nicolau – O sexto livro de uma coleção de oito volumes desse clássico francês chega ao Brasil com histórias inéditas. Desta vez, o esperto e travesso personagem aproveita a chegada do Natal para colocar em prática suas confusões.
Autores: Jean Jacques Sempé e Rene Goscinny
Editora: Rocco
A partir dos cinco anos

O pinheirinho de Natal - Cercado por árvores altas e esplendorosas em meio à floresta, um pinheirinho passa o tempo todo sonhando em crescer e ser tão majestoso quanto suas companheiras. Ao saber que muitas delas eram derrubadas para virarem árvores de Natal, este passa a ser o seu maior desejo. Mas, quando ele finalmente se realiza, o pinheirinho acaba aprendendo uma inesperada lição.
Autor: Hans Christian Andersen
Tradução: Tatiana Belinky
Editora: Caramelo
A partir dos oito anos

Contos mágicos de Natal - Uma seleção de histórias e canções de Natal que certamente se tornarão uma tradição festiva para toda a família.
Autor: Parragon Books
Editora: Parragon
A partir dos três Anos

Olivia ajuda no Natal - Neste episódio natalino, que começa depois de um dia exaustivo de compras típicas da época, não faltam oportunidades para Olivia ajudar os pais.
Autor: Ian Falconer
Editora: Globo Editora
A partir dos três anos

O Natal do carteiro - Quando chega a época de Natal, o Papai Noel não é o único a arrancar os cabelos abarrotado de tantas tarefas. O Carteiro também trabalha em dobro nessa data. Neste livro ele visita alguns personagens de contos de fadas tradicionais para entregar a correspondência natalina.
Autor: Allan Ahlberg
Editora: Companhia das Letrinhas
A partir dos cinco anos


quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Para curtir em São Paulo ...

Por Lia Vasconcelos


para participar
Até o dia 02/02, o Museu do Futebol oferece atividades para criancas como arte e colagem, desenho, origami e contação de histórias. Nas oficinas de desenho, instrutores ensinam a preparer escudos de times e de seleções que estarão na Copa do Mundo. Já nas aulas de origami, é possível aprender a fazer dobraduras no formato de camisas de seleção e outros itens, como borboletas.

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para se encantar
Está em cartaz no Teatro Alfa, O Quebra Nozes, um clássico universal da dança com música de Tchaikovsky. O espetáculo, a cargo da Companhia Cisne Negro, mostra as colorações sinistras e fantásticas criadas por Tchaikovisky em uma adaptação francesa de um trecho do conto Nusskracker uns Mauserkonnig – “O Quebra Nozes e o Rei dos Camundongos” - de Hoffman. Temporada até 22/12.



para criar
Dezembro marca o início das férias e o MIS, preparou oficinas especiais para celebrar 40 anos do lançamento de discos que marcaram a história da música popular brasileira. Em comemoração, uma série de propostas foi desenvolvida pelo Núcleo Educativo do Museu.  Na sexta, 20/12, às 14h30, e no sábado, 21/12, às 10h, acontece a Oficina de Serigrafia
 que propõe a criação de gravuras a partir da técnica de serigrafia, um processo de impressão gráfica. São oferecidas 15 vagas para cada turma, e a idade mínima para participar é dez anos. As inscrições, gratuitas, devem ser efetuadas pelo e-mail: educativo@mis-sp.org.br.  


para assistir
Estreia na sexta, 20/12, o filme Minhocas, o primeiro longa-metragem brasileiro feito em “stop motion”. Os bonecos usados nesses filmes são fotografados em uma posição. Depois, eles são fotografados novamente em outra posição, e outra, e outra. Quando as fotografias são exibidas em sequência, temos a ilusão do movimento. O protagonista do filme é o menino Júnior. Fã de uma minhoca famosa que faz um programa de TV, ele se envolve, sem querer, em um desafio de super-herói. Com a ajuda de outras duas crianças-minhocas, Júnior enfrenta um tatu-bola que planeja dominar as minhocas do mundo.